Quem me dera beber água do poço que está junto à porta de Belém!
“Davi estava na fortaleza, e a guarnição dos filisteus , em Belém. Suspirou Davi e disse : Quem me dera beber água do poço que está junto à porta de Belém! Então, aqueles três valentes romperam pelo acampamento dos filisteus , e tiraram água do poço junto à porta de Belém, e tomaram-na , e levaram a Davi; ele não a quis beber, porém a derramou como libação ao Senhor .” (2 Samuel 23.14-16.)
Durante uma dura batalha contra os filisteus, Davi desejou beber da água da cisterna que ficava em Jerusalém. Seu desejo era justo e nele não havia qualquer pecado. O Senhor também não adverte haver qualquer problema com o desejo do coração de Davi. Ele não pediu ou fez qualquer exigência, mas seus valentes saíram de imediato a atendê-lo. Eles estavam em um campo de batalha, não em um lugar comum, por isso o desejo do Rei exigia um sacrifício. O texto diz que aqueles três homens tomaram uma decisão e se lançaram em busca do desejo do Rei. Passaram pelo campo de batalha, invadiram o território do inimigo, arriscaram suas próprias vidas e retornaram com um pouco daquela água.
los recabitas seguían obedeciéndole. A modo de prueba, Jeremías los llevó a un comedor del templo, les puso vino y los instó a beber. Ellos le respondieron: “No beberemos vino” (Jer. 35:1-10).
5 Zedekiah was not the only one who tried to exercise a negative influence on Jeremiah. A priest named Pashhur “struck” Jeremiah, perhaps having him beaten with 39 strokes. (Jer. 20:2;Deut. 25:3) Some
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Gestos de amor
Suspirou Davi e disse: Quem me dera beber água do poço que está junto à porta de Belém! Então, aqueles três valentes romperam pelo acampamento dos filisteus, e tiraram água do poço junto à porta de Belém, e tomaram-na, e a levaram a Davi... 2 Samuel 23:15–16.
Não podemos imaginar as consequências de gestos motivados pelo amor! Também não podemos imaginar os resultados desastrosos de atitudes tomadas em momentos de raiva, de desprezo, de decepção, de vingança... O que estes têm de destrutivos, aqueles têm de enriquecedores e transformadores. Podemos dizer que alguns deles são gestos de Deus realizados através de mãos humanos, às vezes, as nossas próprias.
É o exemplo que temos na história de Davi quando foi cercado pelos filisteus junto à caverna de Adulão. Dentre os homem que estavam com ele, os seus valentes, havia alguns cuja vida só ganhou sentido ao se juntar ao futuro rei de Israel enquanto ele ainda era um bandoleiro fugitivo. Em meio à batalha, Davi apenas expressou um desejo, sem nenhuma outra intenção. Sentiu saudades de sua terra natal, Belém, e se lembrou do gosto fresco das águas tiradas de um poço específico junto às portas de Belém. Estas lembranças que parecem insignificantes podem encerrar toda uma bagagem de carga emocional, um cabedal de reminiscências que nos remetem a outro mundo, outra época, outra situação.
Um gesto de amor começa por perceber o quanto vale para alguém algo que para outros pode parecer insignificante. A gestação de um gesto de amor só é possível quando sabemos perceber a importância que certas coisas podem ter para aqueles que amamos, ou consideramos. Quem é insensível ao sentimento de quem está perto de nós provavelmente matará os gestos de amor no exato momento em que poderiam nascer. A insensibilidade ao que é importante àqueles que amamos é a gênese de atitudes que desembocam em desprezo, inconveniência, ressentimentos e mágoas destruidoras.
Os amigos de Davi ouviram aquela confidência e perceberam o quanto aquelas lembranças lhe eram caras.
Outra característica dos gestos de amor é que são capazes de gerar atos de coragem e desprendimento, atitudes surpreendentes de abnegação. Alguns gestos de amor podem ser simples e corriqueiros, mas quando feitos na hora certa valem por mil palavras, são como maças de ouro em salvas de prata (Prov. 25:11). Outros gestos podem exigir esforço, abnegação ou sacrifício, mas quando feitos por amor são fáceis e compensadores. São como quando Jacó, por amor a Raquel, trabalhou outros sete anos a mais do que os sete anteriormente combinados, pelo muito amor com que a amava. ( Gen. 29:20).
Os gestos de amor renovam o ânimo, ganham batalhas, fazem igrejas cumprirem as ordens de Cristo, salvam casamentos, recuperam filhos... A Bíblia os relata em profusão! O maior deles no entanto, é o gesto de Deus em se fazer homem e andar entre nós, mais o entregar a sua própria vida para nossa salvação!
Davi percebeu o quanto custou e o quanto poderia ter custado aos seus homem aquele gesto de amor. Eles irromperam pelo acampamento dos filisteus, em detrimento da própria vida, foram até Belém onde ficava o objeto do desejo de seu líder e colheram daquela água, tornando-a assim mais preciosa do que ouro. Água que custou sangue, como disse Davi.
Gestos assim, só podem ser inspirados por Deus em seu imenso amor! E Davi não teve coragem de beber água tão preciosa. Gestos que nascem em Deus só podem ter Deus como objetivo. Foi o que Davi fez, ofereceu aquela água que representava amor, lealdade, amizade, abnegação, sacrifício e prenunciava uma luta vitoriosa porque repleta de atitudes que faziam a diferença, ao Senhor, como libação.
Libação é a oferta de um coração agradecido a Deus! Nada pior do que não perceber ou menosprezar gestos de amor. Há muitos que já não são tocados por atitudes assim...
Quando percebemos o quanto Deus fez por nós, o quanto custou a vida de Jesus para nos salvar, podemos fazer renascer em nós a percepção e a sensibilidade aos gestos de amor que estão ao nosso redor prontos a serem praticados ou mesmo prontos a serem recebidos.
Não deixe que tanto amor não faça diferença em sua vida. Realize, receba e canalize o amor de Deus que foi dirigido a você e a mim. Seja instrumento do amor de Deus!
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- Enuma Elish fala que as águas deram início aos deuses e ao universo, mas a Bíblia diz que Deus criou o universo a partir do nada
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